quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O grande dia




Eu conseguiiiiiiiiiiiiiiiii! Eu inverti ontem. Eu inverti todas as vezes. Eu consegui. Eu conseguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Você só precisa querer

Tem dia que a Lu tá atacada. Nesses dias, o aquecimento cansa pra aula toda e parece que vou morrer. Mas o que mais me assunta é: dá pra malhar em qualquer lugar, com praticamente - ou - nenhum equipamento.

A gente não precisa de muito para queimar calorias e ficar cansado por uma semana inteira. A gente só precisa querer dedicar um tempinho pra isso.

Na aula, já fizemos vários exercícios diferentes, que parecem bobos, mas fortalecem pernas, braços, abdômen, bumbum e um monte de lugar que eu não sei o nome. Com um colchão é possível ficar correndo e ter a sensação de que está na areia fofa de praia (que mata qualquer um de cansaço), podemos fazer o agachamento nele, para forçar ainda mais as pernas. Um tecido grosso no chão, para deitar, é o suficiente para você fazer exercícios para pernas. á experimentos fazer bicicleta no ar? E ficar na posição ginecologista?

Já fiz até exercício com pano no chão, que depois até brincamos que estávamos fazendo faxina de graça. No fim das contas, tudo é bom. Tudo dói. Tudo cansa. E tudo ajuda a alcançar um resultado melhor para o corpo e para os movimentos do pole.

Batendo na mesma tecla

No pole tudo é difícil. Pelo menos é para mim, como já disse antes. Não adianta me falar que fazer bombeiro é fácil, porque eu não consegui de primeira. Meu cérebro não aceita fazer coisas sem planejar cada parte da ação e isso complica tudo que é mais instintivo, como dançar e até dirigir (claro que sou uma ótima motorista, mas tem hora que morro de medo porque penso demais).

Eu penso: perna pra lá, braço pra cá, roxo ali e esqueço da beleza que deveria ter o movimento. Muitas vezes esqueço até o movimento, preciso confessar. [smile envergonhado]

Mas a Lu me entende. Ela não pressiona demais e sempre fala: melhor, beeem melhor (mas faltou ponta de pé). Claro, o que ela poderia dizer? Pior só se eu parasse de tentar. Não. Sério. Nada alegra mais que a sensação de que melhoramos, conseguimos aquilo que parecia impossível mês passado.

Você não consegue esquecer essa sensação no pole simplesmente porque tem movimento demais por aí para você tentar até não ter mais roxos. Junto com eles, a dor muscular te lembra que faz pro corpo e pra alma.

=]

Não é balé, é pole

E não, não preciso me encaixar no seu estereótipo para praticar.

Esse post é necessário. Eu mesma passei por algumas fases com o pole. Não estou falando de amor e ódio, claro, porque até hoje foi pura paixão. Estou falando da vergonha ou da vontade de não falar o que faz.

Eu sei que é ótimo e incrível, mas a reação de algumas pessoas me deixava com um pé atrás na hora de curtir postagens, marcar pins e contar para todos qual atividade estava fazendo. Fui inventando nomes para as aulas (inspirada no que me diziam) e acabei me esquecendo de algo simples: eu não preciso me envergonhar do pole. É lindo, exige muita força, é sensual e difícil demais. Não é pra qualquer um - mesmo.

Que mané pilates, balé ou ginástica o quê. Eu faço pole dance. Sem qualquer vestígio do dance, mas é o que faço.

O plano deu errado (assim como minha inversão)

O plano não era começar o blog e depois abandonar. O plano era continuar e contar meu caso de paixão arrebatadora pelo pole. Desde o início já se passaram quatro meses e muuuitos roxos.

Roxos e gritos de "ai que dor!", seguidos pelo "aguenta a dor" que a Lu adora falar. Quando escuto isso, juro que tento me lembrar que ela já passou por isso. Mas é tão difícil. Vendo ela ali, rodando, girando, fazendo as coisas mais lindas, é impossível imaginar que ela tenha sido ruim em algum momento.

Mas eu, por outro lado, sou ruim demais. Tem uma coisa que as pessoas fazem rápido e que eu agarrei. Eu já fiz várias vezes, mas ainda não consegui riscar da minha lista de dificuldades: a inversão. Sim, a simples, a boba. Ela não sai. Ela sai, mas depois para de sair. E aí ela sai de novo com o empurrãozinho amigo da Lu.

Que saco! Quando a gente (eu) está fazendo um movimento desse, o cérebro começa a sabotar. É como minha relação com o forró. Se eu não pensar no que estou fazendo, consigo, mas se eu lembrar de como deve ser o movimento, bye bye. Aí eu seguro a barra, penso positivo, repasso o movimento, chuto bem alto, seguro forte a barra, desço o tronco, mas a porcaria da perna oposta não sobe o suficiente. E aí começa a crise de: sou ruim demais. E isso piora.

Mas a dificuldade me constrange, não me desanima. Foi assim também com a escalada, a coisa mais boba do planeta. Se eu consegui vencer esse obstáculo, por que não farei o mesmo com a inversão?

[Se você não sabe o que é a inversão, joga no Google. Não posso simplesmente copiar alguma foto dos outros e colar aqui. haha. Quando eu tiver fera, posto uma minha]

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Começar ou não?

Nunca fui fã de academia. Não consigo gostar de fazer todos os dias a mesma coisa. Musculação não me fazia sorrir e só causava estresse. Por isso (e por causa da preguiça e da falta de vontade de gastar com isso), nunca fui de fazer atividades físicas.

O problema é que, com o passar dos anos, todo mundo (e também seu corpo) começa a te lembrar que o metabolismo não é lá mais grande coisa e que, para continuar se entregando ao prazer dos doces, massas e frituras, é preciso se exercitar.

Foi assim que eu pensei no boxe, na dança, no jump, na corrida, na natação... Mas nada disso foi adiante. Alguns por preço, outros por coordenação motora (que, é claro, eu não tenho) e também pela localização. 

Continuei nessa vida sem limites, de sofrimento pelos quilos a mais e alegria pelas roupas largas, até que me lembrei de uma antiga vontade: pole dance. 

Há mais ou menos um ano, eu e minha amiga nos empolgamos com a possibilidade de fazer uma aula experimental de pole. Na época, acabamos desistindo.

Eu não me lembrei disso do nada. Estava no Facebook quando vi uma foto sensacional de uma colega de faculdade. Ela, a barra e pernas abertas no ar. Lindo! Era isso que eu queria fazer. Algo difícil, lindo e que malhava tudo.

Entrei em contato com a V imediatamente. Ela me disse que era alguém da antiga sala dela que ensinava e, para não perder a vontade ou ficar amedrontada/tímida, mandei uma mensagem. Menos de 15 minutos depois, eu estava com minha aula experimental (grátis) marcada. 

Muita coisa ajudou: a localização era boa, o namorado iria me buscar (espertinho ele, né?!) e, se não gostasse, poderia desistir com boas histórias para contar.